sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ENTREVISTA À RITA PALMA (WOODY)

A Rita foi operada, infelizmente a gravidade da lesão ainda era maior mas... correu tudo bem e agora é recuperar. Força Woody!


Nome: Rita de Lima Palma

Alcunha: Woody

Data de Nascimento: 05-01-1988

Profissão/Habilitações Literárias: Mestrado de Arquitectura

Curriculum Desportivo (Clubes e Selecções):

1999/2000 - C.D.R. Airense (Aires, Setúbal)
2000/2001 - Atlético de Santa Maria (Setúbal)
2001/2002 - Atlético de Santa Maria (Setúbal)
2002/2003 - G.D.R. Bairro do Liceu (Setúbal)
2003/2004 - G.D.R. Bairro do Liceu (Setúbal)
                  Selecção Distrital (Fut7) Sub 17
2004/2005 - G.D.R. Bairro do Liceu (Setúbal)
                   Selecção Distrital (Fut7) Sub 17
                   Selecção Distrital (Futsal) Sub 20
2005/2006 - G.D.R. Bairro do Liceu (Setúbal)
                   Seleccão Distrital (Futsal) Sub 19
2006/2007 - G.D.R. Águias de São Gabriel (setúbal)
2007/2008 - S.L.Benfica
2008/2009 - Quinta dos Lombos (Campeã Distrital)
2009/2010 - Quinta dos Lombos
2010/2011 - Quinta dos Lombos (Campeã Distrital)
2011/2012 - Quinta dos Lombos (Campeã Distrital)
                  - Selecção Nacional A - II Torneio Internacional de Moscovo
                  - Selecção Nacional Universitária - 13º Campeonato do Mundo               Universitário - Braga
2012/2013 - Quinta dos Lombos (Campeã Nacional)
2013/2014 - Quinta dos Lombos

Nos Lombos desde: 2008/2009

Número de internacionalizações: 3 pela Seleção A




Posto específico: Fixo

Como é que começaste a praticar futsal? Comecei aos 9 anos, no clube do bairro. Tive a sorte de existir um ringue de cimento muito perto de casa e quando formaram equipa feminina de futebol de salão eu entrei, apesar de ser muito pequena ainda para jogar com as crescidas.

No início da prática federada, qual foi o apoio mais importante? E qual foi o apoio que mais falta sentiste?
O apoio mais importante foi o dos meus pais, pois ainda tinha 12/13 anos. Lembro-me que nessa época precisei de fazer os exames físicos para subir de escalão, aos quais não passei! Mas joguei na mesma! Na altura não pensei nisto mas hoje gostaria de ter competido nos escalões adequados e ter indo evoluindo dessa forma. Mas na altura era tudo muito simples e a única falta que senti foi provavelmente de um equipamento que não me chegasse aos pés e aos pulsos.




Estás nos Lombos há seis anos. O que é que significa ser "Lombita"?
É muito bom pertencer aos Lombos. Há toda uma estrutura que nos apoia e trabalha para que as 4 equipas femininas de futsal tenham as melhores condições. Somos uma grande família e é um privilégio.

Quais são as condições fundamentais para atingires os teus objectivos pessoais e/ou colectivos?
Primeiro, é importante definir o objectivo. A nível colectivo, ele terá de ser o mesmo para todas/os. Se assim for, cria-se uma sinergia muito grande, onde “o todo é maior que a soma das partes”. Penso que a partir daqui as probabilidades para o atingirmos aumentam bastante e cabe-nos a nós, treino após treino, trabalhar o resto. Portanto, condições? Cabeça, corpo e “coração” a trabalhar em conjunto.

O que é que levou o CRCQL a conquistar a Taça Nacional Feminina de Futsal em 2012-2013?
Tudo o que referi na resposta anterior. E penso que esse título ainda me deu mais certezas disso. 




Que análise fazes à prestação da equipa sénior A esta época?
O campeonato está muito competitivo e todos temos visto a grande evolução da maioria das equipas. Para nós está a ser uma época com mais percalços e azares do que se previa. Apesar do plantel se manter practicamente o mesmo (saída da Joana Meira + entrada Inês Salvador e Catarina Neves), não temos tido a consistência a que nos habituámos nos últimos anos. No entanto estamos a consolidar alguns novos processos e tudo isso é em prol da evolução da equipa. Tem faltado reverter tudo isto em golos!
Temos bem definido o nosso objectivo.

Qual é o sentimento de ser convocada à selecção nacional A e depois não poder dar o contributo?
Foi principalmente uma grande desilusão. Estava muito motivada e quando a convocatória saiu, fui para o treino com um sorriso de orelha a orelha. Lesionei-me no final desse mesmo treino e apesar de não saber ao certo a gravidade da lesão, foi aí que senti o que tinha acabado de perder. Todo o processo que se seguiu recuperação/lesão/recuperação/lesão já não me permitiu sonhar muito com o Mundial e apesar de ter sido convocada, sabia que as limitações seriam impeditivas.



Qual é o sentimento ao saberes que tens de ser operada e que tens uma longa recuperação pela frente?
Após 3 meses de paragem, já estou mentalizada. Estou motivada para resolver o problema e ficar a 100%. Custa assistir aos treinos, custa assistir aos jogos e custa não poder ajudar a equipa em campo, mas tento faze-lo de outra forma. A “longa recuperação” será sempre a subir, que é o que importa.

Tens alguma mensagem que queiras dar às tuas colegas?
Que se mantenham focadas e empenhadas. O trabalho traz frutos, mesmo que não no imediato.

Que opinião tens sobre a 1ª fase do Campeonato Nacional Feminino de Futsal e que perspectivas tens para a fase final?
Apesar de exigir muitos esforços da parte dos clubes e das jogadoras, este novo Campeonato Nacional está muito competitivo e no geral as equipas têm vindo a superar-se e a surpreender. Acho que é cedo para fazer prognósticos da fase final. Mas espero lá estar!

FORÇA RITA! TU MERECES VOLTAR E LUTAR POR TUDO A QUE TENS DIREITO PELO QUE ÉS E PELO TALENTO QUE TENS!


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